A Mata Atlântica brasileira permanece como um dos biomas mais ricos em biodiversidade e, ao mesmo tempo, um dos mais ameaçados do planeta. Mesmo após séculos de exploração e fragmentação, novas espécies continuam sendo descritas, sobretudo em áreas montanhosas e de difícil acesso. A recente identificação do sapinho Brachycephalus lulai reforça esse cenário ao revelar não apenas uma nova forma de vida, mas também a extrema vulnerabilidade associada ao microendemismo e à dependência de ambientes altamente específicos. Pertencente ao gênero Br…