Em artigo publicado na revista
científica The
Auk: Ornithological Advances de setembro de 2018 cientistas relataram a
descoberta de um novo tipo de colibri nos Andes do Equador. A espécie
recebeu o nome de beija flor estrela de garganta azul (Oreotrochilus
cyanolaemus).
Beija flor está criticamente
ameaçado
Este belo beija-flor acaba
de ser descoberto e já está em perigo de extinção. Os pesquisadores
estimaram sua população em menos de 500 indivíduos. De acordo com os critérios
da IUCN para avaliação do estado de
conservação, os cientistas avaliaram a situação desse beija-flor como Criticamente
Ameaçada (CR), dado que sua extensão real de ocorrência provavelmente está
abaixo do limite de 100 km e é conhecido a partir de um único local onde a área
de ocupação, qualidade do habitat e número de indivíduos maduros está
possivelmente diminuindo. A IUCN define um local como uma área geográfica ou
ecologicamente distinta na qual um único evento ameaçador pode afetar
rapidamente todos os indivíduos da espécie presente; pode incluir parte de uma
ou várias subpopulações, como é provável o caso do colibri de garganta azul.
Nenhuma medida de conservação foi tomada até o momento, seu destino, portanto,
é provavelmente crítico sem proteção no ambiente natural de ocorrência.
As principais ameaças à espécie
incluem queimadas intencionais para a formação de pastagens e solo para
a agricultura e ainda a mineração de ouro.
Projeto visa criar reserva
para preservar o beija-flor
O Fundo de conservação Mohamed Bin Zayed Species Conservatinon Fund apoia projeto para salvar o colibri de garganta azul que está em perigo critico de extinção iminente criando uma nova reserva para proteger sua população central, restaurando o habitat com plantas da região, monitoramento das populações existentes para avaliar o estado de conservação de subpopulações e identificar outras áreas-chave de conservação, além de lançar uma campanha educacional para instigar o orgulho local pelo pássaro e encontrar alternativas para as práticas agrícolas locais que afetam a sobrevivência da espécie.
Foto: Universidad San Francisco de Quito