O pinguim-rei (Aptenodytes patagonicus) é a segunda maior espécie de pinguim, menor apenas que o pinguim-imperador. São encontrados nas ilhas próximas ao extremo norte da Antártida, na Terra do Fogo, nas ilhas Malvinas e outras ilhas da região.
Há duas espécies de pinguim-rei,
o Aptenodytes patagonicus patagonicus é a subespécie que habita a
Geórgia do Sul, as Ilhas Malvinas e o sul do Chile. Aptenodytes patagonicus
halli é a subespécie que vive nas Ilhas Kerguelen, Ilha do Príncipe
Eduardo, Ilhas Crozet, Ilhas McDonald, Ilha Heard e Ilha Macquarie.
Atualmente a população de pinguins-rei
está estável, as estimativas atuais mostram que existem 2,23 milhões de pares
reprodutores, e esse número está aumentando.
Um pinguim incomum
No início deste ano o fotógrafo
de vida selvagem, Ives Adams, estava nas ilhas Geórgia do Sul,
próximo à Antártida, fotografando os animais da região – pinguins,
elefantes marinhos e focas – quando ao observar um grupo de
120.000 pinguins-rei reparou que no meio deles havia um que em vez de exibir a
plumagem branca, preta e amarela típica da espécie, era todo branco com mais
reflexos amarelos que o normal. Rapidamente fotografou o espécime incomum. A foto
espalhou-se rapidamente pelo mundo revelando a existência de um raríssimo pinguim-rei
amarelo.
Difícil a sobrevivência do
pinguim amarelo
O pinguim amarelo está
totalmente desprovido de melanina (responsável pelo pigmento negro) e, em vez
disso, ostenta uma pelagem bastante clara. A coloração incomum pode ser devido
ao leucismo, uma condição em que a melanina é perdida. O leucismo pode afetar
algumas penas da pelagem de um pinguim ou toda a sua plumagem.
A sobrevivência será difícil para este pinguim-amarelo, pois não dispõe da camuflagem que protege os da sua espécie. Os pinguins-rei possuem costas escuras que ajudam a escondê-lo dos predadores acima, e suas barrigas brancas os camuflam daqueles que nadam abaixo. Já o pinguim-amarelo possui penas amarelo brilhantes que o tornam fácil de ser localizado.
Foto: Ives Adams